O perfil de crianças abrigadas mudou nos últimos anos. De acordo com a coordenação da Liga Solidária, entidade que desenvolve trabalho com pessoas em risco social, essa mudança teve início em 2006, com o aumento da renda média da população brasileira. “A questão econômica ainda existe, mas os casos de traumas sociais e emocionais pesados superaram essa condição. São casos de abuso sexual, pedofilia e maus-tratos”, disse Mariano Gaioski, coordenador de abrigos da Liga, à reportagem do portal G1.
Além da violência doméstica, as drogas ganham cada vez mais espaço entre as razões para abrigamento de jovens, em todo o Brasil. Há crianças abandonadas pelos pais viciados, mas também existem situações em que os próprios adolescentes são viciados.
Casos tão peculiares, e cada vez tão mais comuns, têm feito com que os abrigos se segmentem de forma a melhorar a qualidade e a eficiência do atendimento. Em Cuiabá, por exemplo, existe uma instituição específica para manter as vítimas de violência sexual, que passam por tratamento diferenciado das outras.
Veja mais sobre este assunto na reportagem da Globo.com, publicada também pelo jornal Gazeta do Povo.