31/01/2011

Pesquisa reforça relação entre esgoto e incidência de doenças

 
Um estudo promovido pelo Instituto Trata Brasil comprovou a relação inversamente proporcional entre a coleta e o tratamento de esgoto e o número de internações por diarréia nas grandes cidades. Com dados do Ministério das Cidades e o Ministério da Saúde, a pesquisa listou o número de internações por diarréia para cada grupo de 100 mil habitantes nos 81 maiores municípios do país (que, juntos, concentram perto de 72 milhões de habitantes) e comparou as informações com o tamanho das redes de coleta e tratamento de efluentes dessas cidades.
 
Como resultado, o que parece óbvio: as regiões Norte e Nordeste e as periferias das metrópoles (áreas que possuem as menores taxas de coleta de esgoto e estão entre as mais pobres do país) tiveram o pior desempenho, concentrando o maior número de internações. No topo do ranking dos dez piores desempenhos entre as cidades pesquisadas, destacam-se Belém (PA), com 418 hospitalizações por diarréia em cada 100 mil habitantes; e Belford Roxo (RJ), com 396 hospitalizações.
 
No Paraná, foram avaliados cinco municípios, que apresentaram desempenho relativamente bom. A melhor colocada foi Curitiba (55,9 internações por 100 mil habitantes), seguida de Londrina (58,5 internações), Maringá (74,6), Foz do Iguaçu (73,7) e Ponta Grossa (média de 249,8 internações, a 15ª no ranking geral dos piores desempenhos).
 
Mais informações sobre a pesquisa no site do Projeto Águas do Amanhã – clique aqui para conferir.