12/07/2010

Pelo fim do antipó

 
Metade da malha viária de Curitiba não é coberta por asfalto, mas sim, por antipó. A herança vem da década de 1970, época em que a técnica foi amplamente usada como forma econômica de eliminar a poeira e a lama nas ruas sem pavimentação definitiva. O revestimento, entretanto, costuma não resistir à ação da chuva e do tráfego – o que tem gerado insatisfação em vários bairros da capital paranaense.
 
Há inclusive um movimento organizado para cobrar uma solução junto ao poder público, um abaixo-assinado do qual as pessoas podem participar solicitando o formulário por e-mail (reclame@diganaoaoantipo.com.br). A iniciativa, de um empresário da zona sul da cidade, pretende coletar 10 mil assinaturas.
 
De acordo com o que apurou a reportagem da Gazeta do Povo, do repórter Ari Silveira, o antipó causa uma série de transtornos não só a motoristas, quanto também aos pedestres, já que aumenta o risco de acidentes. Além disso, “os fragmentos do pavimento danificado são arrastados pela chuva e entram nas galerias de águas pluviais”.
 
 
*Foto: Antonio More/Gazeta do Povo