13/01/2011

Para 2011, orçamento para a prevenção de catástrofes foi reduzido

No ano passado foi a mesma coisa: as chuvas fortes fizeram deslizar morros e soterraram casas e comunidades inteiras, devastando cidades e destruindo a vida de milhões de pessoas. As cenas que se repetem neste início de 2011 são tão ou mais trágicas e chocantes. Nada foi feito de lá para cá e, com a diminuição do orçamento em 18% (mais de 30 milhões de reais que deixarão de ser investidos neste aspecto), será bastante complicado evitar que tragédias como as que assolam São Paulo e principalmente a região serrana do Rio de Janeiro voltem a se repetir. 
 
O Paraná, estado historicamente não tão afetado quanto outros (mas no qual, mesmo assim, vários municípios sofreram com as catástrofes naturais em 2010), ficou de fora das contas do governo federal para ações de prevenção. Outros 13 estados também não vão usufruir dos recursos que sobraram com a redução do orçamento – um erro de “visão estratégica”, segundo o diretor do Centro de Apoio Científico em Desastres da Univer­sidade Federal do Paraná (UFPR), Renato Lima.
 
Por outro lado, o recém-empossado Ministro da Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante, já afirmou ter planos de desenvolver um “grande programa de previsão de catástrofes naturais” ao longo de seu mandato. Para tanto, o climatologista Carlos Nobre, uma referência no país, foi chamado para integrar o Ministério e assumir a frente do projeto, na secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento.
 
Saiba mais sobre o assunto na reportagem de Fabiula Wurmeister, da sucursal da Gazeta do Povo. Clique aqui para ler.