19/04/2012

Oficina do Paz Tem Voz discute soluções para problemas sociais

Música, alunos críticos e muita motivação para transformar a realidade em busca de paz. Este foi o cenário da oficina da bandeira Paz Tem Voz realizada no Centro Estadual de Educação Profissional, no bairro Boqueirão, em Curitiba, na manhã desta quarta-feira (18). O evento contou com a participação de colaboradores do Voluntariado GRPCOM, juntamente com a equipe da banda do Programa de Educacional de Resistência às Drogas e Violência (PROERD) da Polícia Militar, da dupla sertaneja Willian e Renan e dos representantes da instituição de ensino. Na pauta, questões sobre segurança pública, educação e respeito no ambiente escolar e familiar e, principalmente, o combate à violência.

Embalados pelas músicas que levavam à reflexão sobre tais temas,alguns dos cerca de 200 alunos presentes que lotaram o auditório da escola deram depoimentos a respeito da importância de dizer o primeiro não para as drogas e questionaram algumas ações cotidianas – inclusive da própria polícia militar. – Como, por exemplo, denunciar sem ter medo de retaliações? Ou então: por que a polícia não prende aqueles responsáveis pelas grandes mazelas da população, isto é, os políticos corruptos?

Para o cantor Willian, o evento trouxe à tona problemas que por vezes ficam calados não só entre os estudantes, como também na população em geral. ‘’Cada um desempenha sua função na sociedade, mas aqui estamos todos por um mesmo objetivo. Por isso, é importante expressar nossas dúvidas e questionamentos para encontrarmos juntos a solução’’, conclamou.

Os membros da diretoria da escola concordaram e garantiram que isso com certeza refletirá nas ações futuras dos jovens. ‘’Foi um prazer receber essa oficina, pois os alunos se envolveram bastante. Precisamos cada vez mais dessa conscientização nas escolas’’, afirmou a professora Rita de Cassia de Queiroz. Para o professor Andrey Kleber Migliorini, a proposta cumpriu seu objetivo, já que a linguagem é acessível, com músicas que os jovens gostam de ouvire o bate-papo é informal. ‘’Nesse momento os alunos se sentiram importantes, ou seja, viram como têm voz. Ficamos bem felizes com a iniciativa’’, garantiu o educador.