25/01/2011

Nascentes paranaenses são alvo da proteção de agricultores e empresários

Não bastasse o apelo ambiental, agricultores e empresários de diversas regiões do Paraná estão vendo nas nascentes de rios e córregos oportunidades de ganhos econômicos e de garantir saúde e qualidade de vida para suas famílias e a comunidade próxima. A partir de iniciativas que visam não só a preservação, como também técnicas de melhoramento do potencial das nascentes, muitas pessoas estão sendo beneficiadas em cidades e zonas rurais que antes pouco se interessavam pelo tema.
 
Antes, por exemplo, a primeira estratégia de muitos agricultores era arar toda a terra, de forma a garantir maiores espaços para as plantações. Agora, eles perceberam que se ao invés disso se preocuparem com as eventuais nascentes que podem existir nos terrenos em que vão plantar, podem garantir uma riqueza muito maior.
 
O programa Meu Paraná, da RPC TV, registrou vários exemplos na região oeste do Estado de pessoas que estão recuperando e preservando nascentes em suas propriedades. A mobilização inclui o trabalho de uma ONG, que há 21 anos atua nesta área, e que já ganhou importantes prêmios ambientais atuando com a força de voluntários. Ainda, a reportagem de Fernando Parracho e Ramon Pereira para o Meu Paraná mostrou também um empresário que transformou a riqueza natural que estava em abundância embaixo de suas terras em um lucrativo negócio de comercialização de água mineral.
 
 
Hoje, seguindo essa mesma temática, o jornal Gazeta do Povo publicou uma reportagem sobre agricultores do norte do Paraná, que recebem uma remuneração mensal para atuar na preservação de rios e nascentes. Para isso, eles precisam averbar 20% de suas áreas como reserva florestal, e também conservar o verde num raio de 50 metros em cada nascente. Outros cuidados extras ampliam a cota do que será recebido, que depende, é claro, do número de minas de água preservadas. Com isso, 235 minas já vêm sendo conservadas – e a previsão é de que o projeto seja ampliado.
 
A reportagem de José Rocher e Marcelo Elias tem ainda mais informações sobre o assunto. Clique aqui para ler.