22/07/2010

Lei municipal será mais rigorosa com coleta de lixo

Há um mês está em vigor em Curitiba uma lei que prevê multas pesadas para quem consome e fabrica resíduos especiais e não destina corretamente este lixo. Os valores podem variar entre cem e dez milhões de reais: os valores mais baixos se referem às multas aplicadas aos consumidores finais; e os valores mais altos são para fabricantes e importadores. Poderão ser multados também os revendedores e distribuidores cujas práticas não estiverem de acordo com a lei municipal de descarte de resíduos especiais.
 
Ou seja: pneus, pilhas, baterias, lâmpadas, embalagens de tintas, solventes, óleos lubrificantes equipamentos e componentes eletroeletrônicos precisam ter tratamento especial na hora de ser descartados – e isso inclui empresas e pessoas físicas. A lei municipal complementa a lei federal, de maneira a compartilhar responsabilidades.
 
A reportagem de Paola Carriel, para o jornal Gazeta do Povo, descobriu uma iniciativa inovadora de uma ONG de Londrina, para solucionar de forma simples a questão dos componentes eletrônicos sem uso. “A E-Lixo coleta materiais de todo o país sem custo nenhum para os doadores. As peças utilizáveis são selecionadas e revendidas. Com a doação, computadores são montados e destinados a escolas públicas. Nos últimos dois anos, foram mais de 300”, diz a reportagem.
 
* Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo