Nesta semana, o Instituto RPC deu um passo importante na disseminação dos conceitos de Responsabilidade Social Empresarial, formalizando a adesão como signatário do Pacto Global (The Global Compact). A iniciativa, desenvolvida pelo ex secretário-geral da ONU, Kofi Annan, tem o objetivo de mobilizar a comunidade empresarial internacional para a adoção, em suas práticas de negócios, de valores fundamentais e internacionalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção, refletidos em 10 princípios.
Com a adesão, o Instituto RPC se compromete, junto a milhares de organizações em todo o mundo, a adotar e disseminar estes princípios em sua área de influência. Além disso, deverá adotar as seguintes ações:
– Fazer do Pacto Global e seus princípios parte integral da estratégia de negócios, no dia-a-dia das operações e cultura da organização;
– Incorporar o Pacto Global e seus princípios nos processos de decisão da diretoria;
– Contribuir para espalhar objetivos de desenvolvimento, inclusive os objetivos do milênio, através da realização de parcerias;
– Integrar ao balanço anual da empresa uma descrição de como é feita a incorporação e suporte aos princípios do Pacto Global (Comunicação de Progresso);
– Progredir nas práticas do Pacto Global e práticas de responsabilidade empresarial através de advocacy e parcerias com público em geral.
O Pacto no Brasil
De acordo com a Secretaria Executiva do Pacto Global, a Rede Brasileira do Pacto Global conta com mais de 320 organizações signatárias, das quais 75% são empresas. Cada rede do Pacto Global tem uma estrutura de governança própria. No caso da Rede Brasileira, o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social atua como ponto focal da iniciativa no Brasil. Há, também, o Comitê Brasileiro do Pacto Global (CBPG), constituído por 32 organizações (empresas, instituições de ensino, associações, federações e ongs) e uma Secretaria Executiva.
O CBPG é um grupo voluntário que tem por finalidade promover a adoção e incorporação dos princípios do Pacto Global (PG) na gestão de negócios das empresas que operam no Brasil, como forma de fortalecer o movimento de Responsabilidade Social no país. Tais princípios, na visão do comitê, constituem os padrões mínimos de políticas e práticas de Responsabilidade Social para o país.
Saiba mais: