O Ler e Pensar e o Televisando lançaram suas pesquisas de fim de ano a fim de compreender a percepção dos profissionais da educação sobre as ações realizadas pelos projetos em 2022 e quais as expectativas para o próximo ano. Através dessa interação, o Instituto GRPCOM constatou que as maiores preocupações dos professores, pedagogos e gestores escolares com relação ao futuro da educação no Brasil podem ser sintetizadas em três temas principais: recomposição de aprendizagens, inclusão e educação midiática. Neste texto, vamos entender melhor porque esses três temas se destacaram.
Recomposição de Aprendizagens
A preocupação com a recomposição de aprendizagens está ligada ao retorno dos alunos ao formato presencial após um longo período de ensino remoto. Ficou evidente para os educadores que a educação durante a pandemia de Covid-19 foi desigual, mesmo dentro de uma mesma rede ou escola, devido a fatores que fugiam parcial ou totalmente ao controle das instituições de ensino. Seja por falta de acesso ao mundo digital, condições socioeconômicas ou de saúde física e mental, as crianças e adolescentes tiveram um desenvolvimento muito mais heterogêneo que o normal durante esse período, e as escolas perceberam que não seria possível dar continuidade ao ensino sem antes criar estratégias para superar esse desafio.
Inclusão
Paralelamente, a sociedade como um todo – e principalmente a educação – tem voltado a atenção para a importância de políticas de inclusão realmente efetivas. Uma pesquisa do Datafolha encomendada pelo Instituto Alana mostra que 76% dos brasileiros acreditam que crianças com e sem deficiência aprendem melhor juntas. Essa perspectiva é resultado de quase dois séculos de políticas de inclusão, que até hoje encontram obstáculos, mas têm se tornado cada vez mais amplas e bem recebidas por famílias e escolas. Através de ações de escuta, o Instituto GRPCOM percebeu que há grande interesse, tanto das secretarias de educação quanto dos profissionais das escolas, em oferecer aos alunos especiais as melhores condições possíveis para que possam não apenas aprender e se desenvolver com os demais, mas sentirem-se parte da turma e interagirem de forma saudável com os colegas.
A pluralidade de condições físicas e psíquicas que caracterizam os alunos com necessidades especiais torna a educação inclusiva um dos maiores desafios da educação brasileira a longo prazo. Ela pressupõe que haja uma disposição, tanto de autoridades quanto de professores e famílias, para buscar novas formas de ensinar e aprender e a percepção de que apenas as velhas fórmulas pedagógicas não são mais suficientes. E é aí que o terceiro tema apontado pela pesquisa dos Projetos de Educação do Instituto GRPCOM entra em campo.
Alfabetização Midiática
O objetivo da educação midiática é desenvolver nos estudantes (e na comunidade como um todo) habilidades que permitam a eles acessar, analisar e interagir com as mídias e o meio informacional de maneira crítica, responsável e segura. Essa preocupação fica mais evidente em anos eleitorais, mas está entre as competências gerais da BNCC desde a sua criação em 2017/2018 e é cada vez mais relevante em todos os níveis de ensino. A boa notícia é que o Instituto GRPCOM criou uma metodologia de educação midiática que tem ajudado profissionais da educação a desenvolverem essas habilidades enquanto trabalham os demais conteúdos curriculares!
Conte com o IGRPCOM para desenvolver esses três temas!
Há mais de 20 anos, o Instituto desenvolve a metodologia COM, PELA e PARA a mídia, oferecendo formações, conteúdos exclusivos e materiais de apoio pedagógico para auxiliar os professores a colocarem esses conceitos em prática e enfrentarem os principais desafios da educação. O uso pedagógico das mídias (especialmente o jornal e a TV) é o foco dos projetos Ler e Pensar e Televisando e pode ser um forte aliado na criação de estratégias de recomposição de aprendizagens e inclusão de alunos com diferentes necessidades, pois permite ao professor trabalhar os mais diversos assuntos e explorar as potencialidades de cada estudante.
A professora Célia, do município de Campo Mourão e participante do Televisando, pôde comprovar o poder dessa metodologia na prática e relatou que, durante a atividade de criação de um telejornal, uma de suas alunas de inclusão, que se enquadra no espectro autista, “cresceu muito, ela se envolveu, ela quis participar do telejornal. Tanto que ela é apresentadora […]”. Além disso, Célia relata que toda a turma percebeu os benefícios da atividade: “[…] com o telejornal eles aprenderam, essa turma cresceu, eles se engajaram, eles passaram a ter um pouquinho mais de entusiasmo, enriqueceu as aulas. Eles perceberam que a escola não é só ali no caderno, que a gente pode partir para o lúdico, que isso também é estudar”.
Ficou interessado(a)?
Se você, assim como a Célia, acredita que é possível construir uma educação inclusiva e inovadora, recuperando o que foi perdido e preparando os jovens para viverem o presente e criarem um novo futuro, então continue ou venha fazer parte dessa transformação com o Instituto GRPCOM!
- Se você é um(a) profissional da educação pública e básica de qualquer lugar do Brasil, pode fazer sua pré-inscrição no Ler e Pensar 2023 clicando AQUI.
- E se você atua no Paraná com as turmas de 1º a 5º ano do Ensino Fundamental, também pode fazer sua pré-inscrição no Televisando 2023 clicando AQUI. Nos vemos no futuro!
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