O Instituto GRPCOM realizou nesta terça-feira a primeira aula exclusivamente teórica do curso Práticas do Terceiro Setor, do projeto Serviços e Cidadania. Divididos em duas turmas, os 30 jovens estudantes e recém-formados selecionados pelo IGRPCOM conheceram melhor a realidade do terceiro setor brasileiro, a partir de explanações sobre aspectos específicos da legislação do setor e, ainda, sobre como trabalhar com as organizações que desenvolvem trabalhos sociais.
E se para as aulas do curso sempre serão chamados os parceiros do projeto, as atividades desta terça-feira contaram com uma equipe de peso: Ana Lúcia Jansen de Mello Santana, coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre o Terceiro Setor (NITS) da Universidade Federal do Paraná e conselheira do projeto Serviços e Cidadania; e dois grandes especialistas paranaenses em direito do terceiro setor, os advogados Leandro Marins de Souza e Fernando Mânica (este último, também conselheiro do projeto).
Os três se disseram bastante agradecidos pelo convite da equipe do IGRPCOM e enalteceram a iniciativa. “É sempre um prazer poder ajudar a capacitar pessoas a entender melhor o funcionamento jurídico do terceiro setor”, afirmou Leandro.
Aula inaugural
Na manhã de sábado, dia 11, o curso começou com uma aula inaugural realizada no ISAE/FGV, que cedeu gratuitamente uma sala de aula. Na primeira metade do encontro, a diretora-excutiva do Instituto GRPCOM, Clarice Lopez de Alda, apresentou os conceitos de sustentabilidade, responsabilidade social e investimento social privado, contextualizando os projetos que o IGRPCOM realiza. Albert Estiarte, do ISAE, também deu as boas-vindas aos alunos, parabenizando-os pelo interesse em se aperfeiçoar no terceiro setor; e Rafael Finatti, gestor do Serviços e Cidadania, apresentou o projeto e conduziu o momento de apresentações dos participantes – uma turma com estudantes e recém-formados em cursos como administração de empresas, direito, jornalismo, design, relações públicas, publicidade, psicologia, turismo e letras.
“Com esta variedade de formações, teremos condições de oferecer às ONGs uma boa possibilidade de serviços a serem executados”, comemorou Finatti, fazendo menção às atividades práticas que os alunos terão que desenvolver ao longo do curso para organizações pré-selecionadas.
Na segunda metade da aula inaugural, foi Diego Baptista, da ONG Sociedade Global, quem conduziu os trabalhos. O facilitador incitou os participantes a valorizar suas expertises e disposições pessoais ao trabalho voltado às transformações sociais, para que empoderem as organizações com as quais vão trabalhar ao longo do curso e possam assumir o papel de pontes na construção de uma sociedade civil ainda mais organizada e participativa.