Os dados do Ministério da Saúde apresentam uma situação alarmante no país: apenas 1,9% da população é doadora de sangue. Com isso, são coletadas por ano apenas 3,5 milhões de bolsas de sangue no Brasil, quando o ideal seria uma coleta 63% maior: 5,7 milhões de bolsas é o número considerado ideal.
Diante disso, começa hoje e vai até o próximo dia 30 de junho a campanha "Doe sangue, faça alguém nascer de novo", que vai mostrar o depoimento de pessoas que tiveram suas vidas salvas com a transfusão de sangue. De acordo com a reportagem da Agência Estado, publicada hoje pelo jornal Gazeta do Povo, haverá também a imagem de um bebê fazendo tarefa de adulto, representando as pessoas que nasceram outra vez ao receber sangue doado.
A campanha se apoia em uma ideia absolutamente viável: se cada pessoa doasse duas vezes ao ano, não faltaria sangue para transfusão no país. É necessário, entretanto, obedecer a algumas regras: sentir-se bem, com saúde; apresentar documento com foto, válido em todo território nacional; ter entre 18 e 65 anos de idade; ter peso acima de 50 Kg.
Além disso, não podem doar sangue pessoas que tiveram diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade; mulheres grávidas ou amamentando; pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue, como a AIDS e a doença de chagas; usuários de drogas; e aqueles que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos.