A situação é preocupante, muito embora o desempenho do estado considerados os últimos 6 anos seja melhor do que a média nacional: uma lista de espera por doadores que só aumenta, e um número de transplantes que, há dois anos, vem diminuindo . Esta é a situação da Doação de Órgãos no Estado, pela qual todos tem parte na responsabilidade: médicos, órgãos do governo, cidadãos.
Alguns números apresentados na reportagem de Zeca Marquetti e Ana Zimmermann, para o Paraná TV 2ª Edição, mostram um pouco da atual realidade: os transplantes de rim caíram de 20 para 8 por mês, entre 2009 e 2010; e foram realizados apenas 7 transplantes de coração neste ano, menos da metade do que a média mensal de 2009, enquanto 46 pessoas aguardam na fila em todo o Estado.
Como forma de ajudar a resolver esta situação, o Ministério da Saúde pretende reajustar a tabela de transplantes e remunerar melhor o médico que faz o diagnóstico de morte encefálica, condição para que o paciente morto possa se tornar um doador. O salário desses médicos, que hoje é de R$ 42 por procedimento, deve ser reajustado para R$ 600. Além disso haverá uma padronização deste tipo de exame. Assim, espera-se aumentar o número de casos comunicados ao sistema nacional, contribuindo para aumentar o número de possíveis doadores.
De acordo com a reportagem feita por Pollianna Milan e Isadora Rupp, para o jornal Gazeta do Povo, também haverá aumento na remuneração dos transplantes de córnea e de coração. O valor inclui a cirurgia e o atendimento que o médico deve prestar ao paciente, o que envolve todo o tratamento e a recuperação. Clique aqui para acessar o texto na íntegra.
Procedimento
Cabe lembrar que, para tornar-se doador de órgãos após a morte, basta avisar a família sobre esta vontade, já que são os familiares que assinam a autorização da doação. Uma vez autorizada, a doação é encaminhada pelo hospital por meio da Central de Transplantes estadual que, por sua vez, faz a notificação.