O Brasil possui cerca de 800 mil coletores de lixo reciclável. Destes, apenas 60 mil estão organizados em cooperativas ou associações, segundo levantamento feito pelo Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCMR). O dado é preocupante, já que a maior parte desse contingente de trabalhadores se torna praticamente escravos do lixo, atrelados a atravessadores que retém os documentos pessoais e cobram aluguel pelos carrinhos.
Apesar dessa situação, esses trabalhadores ainda resistem a se organizar. E a cada dia que passa o serviço realizado por eles se torna mais indispensável – só em Curitiba os coletores retiram das ruas dez vezes mais a quantia de lixo recolhida pelo serviço municipal de limpeza pública. Trabalho que se tornou fonte de renda regular, mas que ainda não é valorizado, nem pelos próprios carrinheiros, como pela sociedade.
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