12/05/2011

Evento promovido pelo Instituto GRPCOM apresenta bons cases de gestão de voluntários

O Instituto GRPCOM promoveu na noite de ontem, em auditório cedido gratuitamente pelo Conselho Regional de Contabilidade (CRC), em Curitiba, uma mesa-redonda sobre Gestão de Voluntariado. Mediada pelo analista de projetos do Centro de Ação Voluntária (CAV) de Curitiba, Thiago Baise, a mesa teve a participação do Hospital Pequeno Príncipe, da Escola de Educação Especial Nilza Tartuce e do Instituto História Viva.

Todas as entidades estão cadastradas no projeto Serviços e Cidadania, do IGRPCOM, criado com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento das organizações sociais paranaenses. Ontem à noite, pelo menos pela satisfação do público – no total, 46 pessoas prestigiaram o evento – esse objetivo do projeto parece ter sido atingido. Todos elogiaram a iniciativa de promover a mesa-redonda e inclusive já se veem no próximo evento: “Não conhecia muito deste assunto e a cada oportunidade como essa aprendo bastante. Estarei no próximo”, comentou Antonio Cabrera “Tupã”, da OSCIP Guarany.
 
Também os palestrantes convidados elogiaram a possibilidade de compartilhar seus cases e de conhecer outras experiências: “Quero parabenizar o Instituto GRPCOM pela iniciativa, é muito bom poder falar um pouco do que a gente faz com tantas pessoas interessadas”, afirmou Roseli Bassi, do Instituto História Viva, antes de iniciar sua fala sobre a gestão de voluntários na organização que fundou e da qual agora é coordenadora geral.
 
As apresentações dos cases foram muito complementares, muito em razão das diferenças de estrutura de cada ONG. Quem começou falando foi Ana Maria Zem, vice-diretora da Escola Nilza Tartuce, seguida por Roseli Bassi e depois por Patrícia Bertolini, coordenadora do Departamento de Voluntariado do Hospital Pequeno Príncipe. Enquanto na Nilza Tartuce a gestão é mais personalizada, adequada ao nível de disponibilidade de cada voluntário, no outros dois cases a característica principal é uma padronização do acolhimento, de forma a atender a grande demanda de interessados.
 
No Instituto História Viva, por exemplo, antes de começar a atuar, os voluntários passam por uma longa capacitação, que dura aproximadamente cinco meses, e ainda precisam apresentar um trabalho de conclusão de curso para que estejam aptos a iniciar o voluntariado. No Hospital Pequeno Príncipe, há lista de espera e uma demanda também de empresas que desenvolvem programas de voluntariado coorporativo.
 
Em todos os cases, no entanto, a preocupação é uma só: potencializar o trabalho do voluntário que vai prestar serviço a entidade, de forma organizada e bem planejada. Esse foi, inclusive, o ponto mais destacado pelo mediador da mesa, Thiago Baise: “É preciso saber aonde se quer chegar, quais os objetivos, para só então poder começar a receber voluntários”, ressaltou.