Discussões sobre a interferência do tamanho das turmas no processo de aprendizagem voltaram à tona após o fechamento de turmas em escolas públicas do Paraná e o veto de um projeto de lei que estipulava número limite de alunos em salas de aula. Especialistas apontam que o cálculo do tamanho das turmas deve considerar o grau de maturidade dos estudantes. Caso contrário, salas lotadas estimulam a indisciplina e adoecimento dos professores.
O agrupamento de turmas menores no Paraná tem como fatores agravantes a falta de estrutura física para comportar os alunos. Além de juntar estudantes de perfis muito diferentes – incluindo deficientes físicos em sala de aula sem intérpretes em Libras (Língua Brasileira de Sinais).
O número adequado de alunos em sala de aula foi debatido na Conferência Nacional da Educação (Conae), que estabeleceu o máximo de 30 jovens em sala para turmas de ensino médio. Pela lei, são as secretarias estaduais de educação que definem a quantidade de estudantes por turma, mas o governo federal deverá se posicionar sobre o tema no Plano Nacional de Educação que prevê mudanças entre 2011 e 2020.
Clique aqui, para saber a opinião de professores e alunos sobre o assunto, na reportagem de Marcela Campos e Adriana Czelusniak para o Jornal Gazeta do Povo.