Ao longo de cinco meses, durante o período de maio a outubro deste ano, representantes de sete instituições sociais de Curitiba e RMC participaram de uma formação com importante peso estratégico: Sucessão no 3º Setor: Apoio e Ação para Lideranças Sociais.
O processo de sucessão não é tema fácil em empresas, bem como não é de simples manejo em organizações sociais, pois envolve processos comportamentais e profissionais. Por isso a assessoria, promovida pelo Instituto GRPCOM, por meio do projeto Serviços e Cidadania, e Extrato Desenvolvimento Organizacional, foi visto como de grande valor para os participantes.
Foram cinco encontros presenciais, de 8 horas cada, realizados na empresa parceira e ministrados pelo consultor Thiago Baise. O objetivo da capacitação foi atingido, pois ao fim os participantes já se sentiam confiantes para escolher com determinação seus sucessores. "Estar próximo de pessoas que querem qualificar, aprender e crescer possibilita momentos onde todos evoluem. Dialogamos bastante sobre equipes, pessoas e mudanças. Foi tudo muito significativo", afirma Baise.
No último dia, Thiago foi surpreendido com depoimentos emocionantes sobre o impacto que o processo teve nas instituições e foi presenteado com um livro repleto de dedicatórias. Confira abaixo algumas declarações:
“O Instituto Tibagi está para completar seus 20 anos, um momento muito importante para participarmos da capacitação, olhando para a sucessão. Tenho já uma lista de atividades para colocar em prática para poder realizar uma sucessão harmônica”, comenta Édio Furlanetto, do Instituto Tibagi.
“Faz 25 anos que sou voluntária na APAE e este é o meu 5° ano de presidência, então sou uma ‘APAExonada’ e estou me sentindo honrada de ter sido convidada a fazer parte deste grupo. Participar da capacitação veio em uma hora muito interessante porque eu vou ter tempo para pensar nisso, para me estruturar e capacitar a pessoa que vai assumir a minha função futuramente. E por isso só tenho a dizer muito obrigada, de coração”, diz Estela Gulin, da APAE Curitiba.
“Não é um tema da direção, é um tema para todas as pessoas da organização. Como podemos preparar a organização para que as pessoas se coloquem no lugar do outro? Todos assumindo suas responsabilidades! Participar deste processo fez as coisas fluírem”, ressalta Lara Santos, do Lar Moisés.