28/07/2010

2010, o ano de um novo indigenismo

Filha de pai índio e descendente da tribo Terena (interior de São Paulo), a jornalista Sandra Terena nasceu em Curitiba e é uma das poucas indígenas do Sul do país a concluir uma pós-graduação. A especialização em Comunicação Audiovisual foi concluída na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em 2008.
 
A vice-presidente da ONG Aldeia Brasil, que também é autora do documentário Quebrando o Silêncio, sobre a prática do infanticídio, espera que neste ano de 2010, quando o movimento indigenista lançado pelo marechal Cândido Rondon completa cem anos, represente o marco para uma nova relação entre as etnias no país.
 
Para Sandra, no último século a sociedade e o governo lutaram pela integração indígena, mas é importante romper com essa ideia que até agora significou imposição: os povos indígenas precisam ter autonomia para decidir.
 
Leia os principais trechos da entrevista concedida à repórter Aniela Almeida, da RPC. E abaixo, o documentário de 34 minutos, finalizado em 2009 e que é resultado de mais de três anos de pesquisa em conjunto entre a ONG Atini – Voz pela Vida, um trabalho conjunto da jornalista e documentarista Sandra Terena, que dirigiu o filme, e os cineastas André Barbosa e Christina Devries Barbosa:
 

QUEBRANDO O SILÊNCIO from André on Vimeo.