01/05/2021

Social Hackacom – Hackathon social de comunicação do GRPCOM está com inscrições abertas

Principal desafio é desenvolver soluções de comunicação, tecnologia e inovação para ONGs paranaenses

Os chamados hackathons, maratonas e desafios de inovação aberta aliam inovação, tecnologia e metodologias ágeis na busca por soluções para diferentes segmentos do mercado.  Diante desse contexto e também dos desafios que vêm se apresentando na sociedade durante a pandemia – especialmente a crise no Terceiro Setor – o Instituto GRPCOM, a RPC, os jornais Gazeta do Povo e Tribuna do Paraná, as rádios Mundo Livre FM, 98FM e Capital FM e o Parque Tecnológico Itaipu lançam o SocialHackaCom, com o apoio da Haze Shift e da Taikai.

O desafio de inovação aberta, que acontecerá integralmente de forma digital, é voltado à busca de soluções de comunicação e tecnologia para ONGs paranaenses que trarão problemas do seu cotidiano para serem resolvidos pelos hackatonistas. As inscrições podem ser feitas pelo site até o dia 20 de maio, e o Desafio Hackacom será realizado entre os dias 21 e 23 de maio. Podem participar maiores de 18 anos (estudantes e profissionais) que tenham conhecimento e/ou experiência em: Devops, Design, Marketing, Comunicação, Negócios/Gestão e Causas Sociais. Saiba mais detalhes sobre cada uma dessas áreas e faça sua inscrição acessando o hotsite do evento – clique aqui para acessar.

Eduardo Boschetti, diretor-geral da RPC, analisa que o SocialHackaCom é um projeto que carrega em sua essência os valores do grupo. “Além da inovação, que é um pilar estratégico do nosso negócio, trazemos em nossa missão e DNA a comunicação como forma de melhorar a sociedade. Por isso procuramos realizar projetos que gerem impacto e ajudem a transformar a vida das pessoas e principalmente daqueles que mais precisam”, esclarece o diretor.

“Nessa jornada, não queremos seguir sozinhos. Por isso, então, convidamos parceiros, especialistas, ONGs, acadêmicos e profissionais de diversas áreas para transformar o mundo junto com a gente”, complementa, Boschetti.

Ana Gabriela explica que é um momento muito crítico para as ONGs, visto que há  uma expressiva queda nas doações e dificuldade em manter os serviços e atendimentos para a população mais vulnerável. “Pesquisas feitas pelo Instituto GRPCOM durante a pandemia mostraram que 35% das ONGs precisaram interromper parcial ou definitivamente suas atividades, deixando mais de 130 mil pessoas desassistidas”.

Por que participar?

No Social Hackacom, os participantes terão acesso a conteúdos exclusivos, poderão interagir com profissionais referência no mercado, além de terem a oportunidade de desenvolver soluções que gerem impacto social e ajudem a melhorar a vida de muitas pessoas. Além disso, vão exercitar habilidades como a criatividade, resolução de problemas, tomada de decisão e trabalho em equipe.

Aplicações criativas

Segundo o Mapeamento sobre Empreendedorismo Social e Criativo no Brasil, desenvolvido pelo British Council em parceria com o DICE (Developing Inclusive and Creative Economies), os jovens têm preenchido espaços significativos em empresas sociais e criativas no país. Eles ocupam cerca de 22% das vagas nesse setor.

A Millenial Survey, realizada pela Deloitte, indica que a pandemia apenas reforçou nos millennials e jovens da geração Z o desejo de ajudar a impulsionar mudanças positivas em suas comunidades e em todo o mundo. Um estudo anterior da consultoria também revela que 73% dos indivíduos pertencentes a esses grupos no Brasil almejam ingressar em uma carreira que esteja vinculada a um propósito.Nesse cenário, os desafios de inovação aberta conseguem conectar esses jovens e pensar em projetos que tragam resultado para o negócio e que possuam propósito em sua essência.

Pâmela Marin, head da área de Pessoas e Cultura do GRPCOM destaca: “as empresas que exercitam e fazem uso da inovação aberta como um importante pilar da sua estratégia geram valor para o seu negócio de forma disruptiva e descentralizada. Na inovação aberta, o foco está em integrar e compartilhar conhecimento, o que permite ter ganhos para todas as partes”, ressalta Pâmela.

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